Credibilidade de Sergio Moro despenca depois de condenar e confiscar bens de Lula
Depois que condenou Lula a Pesquisa apresentada à Fiesp por uma empresa que monitora redes sociais mostra abalo na imagem de herói de Sergio Moro após episódios como a condenação e retenção de bens de Lula.
O apoio a suas ações despencou de 90% para menos de 60%
Na decisão aprovando a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o juiz Sergio Moro afirmou que apenas, que fosse alvo de medidas cautelares de busca e apreensão e de quebra de sigilo telemático.
“Embora o ex-Presidente mereça todo o respeito, em virtude da dignidade do cargo que ocupou (sem prejuízo do respeito devido a qualquer pessoa), isso não significa que está imune à investigação”, disse o juiz Sergio Moro, no despacho que
De acordo Moro, a solicitação partiu do Ministério Púlico Federal, pelos procuradores da equipe, sob comando de Deltan Martinazzo Dallagnol. No documento, os procuradores afirmaram que com “forte indícios” diversos “fatos vinculados ao esquema que fraudou as licitações da PETROBRAS apontam que o ex-Presidente da República, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA [LULA], tinha ciência do estratagema criminoso e dele se beneficiou”.
O pedido dos procuradores aponta que, “com o avanço das investigações no âmbito da Operação Lava Jato, surgiram fortes indícios de que LULA, presidente de honra do INSTITUTO LUIZ INACIO LULA DA SILVA, tem relação próxima com os executivos das empreiteiras envolvidas nas condutas delitivas perpetradas no seio e em desfavor da PETROBRAS”.
Como estes fatos não teriam relações com ilegalidades ou irregularidades, os próprios procuradores ressaltaram que: “a priori, não há algo de ilícito em realizar palestras e receber por elas, assim como doações oficiais a entidades com fins sociais são perfeitamente legais e, da mesma forma, contratos de consultoria são lícitos”.
A busca para a motivação de colocar Lula como alvo da Lava Jato foi justificada da seguinte forma: “o problema surge quando há indicativos ou provas de que as doações, os contratos e os serviços foram usados para esconder a natureza real de pagamentos de propina. Em diversas situações já denunciadas como crimes no caso Lava Jato a prestação de serviços ocorreu, mas foi superfaturada para ocultar o pagamento de propinas. A prova, fundada, agora, é que as supostas palestras e doações foram usadas como justificativas formais para pagamentos de vantagens indevidas”, informou o documento
