STF deve condenar Jair Bolsonaro com base em pesquisa lançada no Senado


O procurador-geral do Brasil acusou um congressista polêmico de "incitar publicamente o crime de estupro", depois de ter contado uma colega no piso do Congresso da nação que não valia a pena violar.
Uma declaração do Ministério Público declarou que apresentou acusações contra Jair Bolsonaro, depois de suas observações chocantes, que ele mais tarde repetiu em uma entrevista.
As acusações foram provocadas por um incidente no Congresso, quando a Representante Maria do Rosario, que anteriormente presidiu o Conselho Nacional de Direitos Humanos, elogiou o relatório recentemente publicado pela Comissão Nacional de Verdade sobre a ditadura militar brasileira que decorreu de 1964 a 1985.
Irritada pelos comentários de Rosario, Bolsonaro deixa escapar a seu colega legislativo, gritando: "Fique aqui, Maria do Rosário ... há algum tempo, você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu disse:" Eu não vou te estuprar Porque você não vale a pena. Fique aqui. Escute-me)!"
O legislador do psc do Rio de Janeiro estava referenciando um incidente há 11 anos, em 2003, quando ele teria empurrado Rosario, a chamou de "puta" e disse-lhe para ir e chorar.
Bolsonaro, que tem precedentes quando se trata de uma violação ameaçadora no Congresso, é conhecido como apologista da ditadura de dois decentes do país e tem imunidade parlamentar como congressista. Ele só pode ser cobrado agora porque ele repetiu os comentários em uma entrevista com uma revista.
"Suas palavras incentivam os homens a estuprar mulheres que sentem que merecem ser estupradas", disse o vice-procurador-geral, Ela Wiecko, depois de arquivar as acusações.
Bolsonaro disse à agência da Associated Press que ele não vai retrair o comentário, o que ele disse que foi feito no calor do momento por ter sido chamado de estuprador.
A seção de imprensa do escritório do Procurador-Geral disse que Bolsonaro poderia ser despojado de seu assento se ele for culpado de violar as regras de ética do Congresso. Ele também pode enfrentar uma multa pesada e um período de prisão de até seis meses, se for condenado pela incitação a acusar violações.
Atila Roque, que chefia o ramo brasileiro da Amnistia Internacional, condenou Bolsonaro, dizendo que "cruzou a linha do que é aceitável".
"Este congressista particular já tem sido um provocador, particularmente nas áreas de direitos sexuais, de mulheres, da população LGBT, de pessoas que representam outros valores", disse Roque. "Ele provocou consistentemente violência e misoginia e sexismo".
Os comentários de Bolsonaro provocaram uma onda de condenação na mídia internacional.
O STF tem como base uma enquete no senado federal em aberto votação para Anistiar ou não o deputado, que devera ser usado como base para condenar o parlamentar.

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